Conversando
com amigos, resolvi postar sobre o assunto aqui no blog.
Indicaram-me o site da ABDA (Associação Brasileira do Déficit de
Atenção) e lá consegui material suficiente para deixá-los a par do assunto.
O transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade
(TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância
e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.
Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Ele é o transtorno mais comum em crianças e
adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ocorre em 3 a 5% das
crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais
da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora
os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil -
demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o
que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas
de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou
resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações
na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal
orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras
espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é,
controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar
atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento
de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores
(principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as
células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos
neurotransmissores da região frontal e suas conexões. mais...
O Tratamento do TDAH deve ser multimodal,
ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores,
além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação, na
maioria dos casos, faz parte do tratamento.
A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia
Cognitivo Comportamental que no Brasil é uma atribuição exclusiva
de psicólogos. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que
outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.
O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado em casos específicos onde
existem, simultaneamente, Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da
Expressão Escrita (Disortografia). O TDAH não é um problema de aprendizado,
como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a
desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. É
necessário que os professores conheçam técnicas que auxiliem os alunos com TDAH
a ter melhor desempenho (Obs: A ABDA oferece cursos anuais para professores).
Em alguns casos é necessário ensinar ao aluno técnicas específicas para
minimizar as suas dificuldades. mais...
Acesse o site da ABDA para mais informações